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Mostrando postagens de abril, 2009

Não há "gripe suína". A gripe é outra.

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Há, sim, um surto de infecção por vírus influenza, de origem humana e transmitida entre humanos. Nem se sabe se é possível atingir animais, muito menos suínos. A nova gripe está sendo recomendada a se chamar de "influenza norteamericana". Essa informação foi passada pelo Prof. Dr. Vitor Picão Gonçalves, veterinário epidemiologista, professor da UnB, baseada no comunicado World Organisation for Animal Health (OIE), hoje. Apesar do texto um pouco longo para um blogue e do assunto não ser diretamente relacionado à etologia, nos sentimos no dever de informar e esclarecer. Veja infra: "OIE position on safety of international trade of pigs and products of pig origin Paris, April 28 - 2009 Because the current A/H1N1 related human health event has been described as swine influenza, the World Organisation for Animal Health (OIE) wishes to further clarify the facts from the animal health perspective, particularly in relation to international trade of pigs and of products of pig

Estresse psicológico em peixes?

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Ao fazer um revisão hoje, me deparei com o artigo intitulado "Psychological Stress and Welfare in Fish". Muito bom! O artigo é repleto de conceitos e faz a defesa de que peixes tem algum tipo de representação psicológica do sofrimento. O artigo de revisão foi escrito pela Profa.Leonor Galhardo e Rui Oliveira, ambos de Portugal. O Prof. Rui tem participado de vários eventos científicos no Brasil, inclusive nos Encontros Anuais. O artigo é de livre acesso na ARBS (Annual Review of Biomedical Sciences) publicado pela UNESP.Clique aqui.

Sete periódicos de acesso aberto que publicam artigos em etologia

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E sem taxa de publicação. São eles: Acta Agriculturae Slovenica Acta Endocrinologica (Bucharest) Acta Zoologica Sinica Animal Biodiversity and Conservation Annual Review of Biomedical Sciences Current Zoology Zoological Research

Como se escreve "etologia" em chinês (Kanji)

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São três formas. Belos símbolos. A meu ver o primeiro parece mais harmonioso.

Notícias do XXVII Encontro de Etologia de Bonito

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Boas novas! Prof. José Sabino (UNIDERP), o organizador do XXVII Encontro de Bonito, está caprichando na organização e em breve teremos notícias mais conclusivas. Como já divulgamos, será entre os dias 12 e 15 de novembro. O Encontro terá um caráter internacional com o tema principal "Darwin e Etologia". São esperados 800 participantes. Nas próximas semanas será lançada a página eletrônica do Encontro e teremos informações mais completas. Por enquanto vamos nos preparando para esse evento inesquecível.

Aviso da Secretaria Geral da SBEt

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Prezados associados, Venho informar que estamos trabalhando para melhorar nossa sociedade, assim como nossa comunicação. Assim sendo, convido a vocês a estarem visitando nossa página www.etologiabrasil.org.br e nosso blog http://etologiabrasil.blogspot.com Vocês também estão convidados a enviar notícias de enventos, artigos, dentre outros, para divulgarmos em nosso blog. Participem, mande sugestões, pois trabalhando juntos teremos grandes conquistas. Aproveito para infomar que nossa conta para pagamento da anuidade mudou e os valores também, vejam as considerações abaixo. Considerações para pagar sua anuidade * As contribuições dos sócios são fundamentais para a manutenção dessa homepage; da Revista de Etologia; do Contador da SBEt; para o oferecimento de um aporte inicial aos organizadores dos encontros anuais; para que nosso correio funcione; dentre outras atividades; * As nossas taxas são das mais baratas, mínimas, quando comparadas a outras sociedades. Oferecemos desconto

Empréstimo de artigos

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Alguns estudantes e pesquisadores que acessam esse blog, têm dificuldade de acessar o portal da CAPES para baixar os artigos aqui comentados. Incrível, mas várias instituições de ensino superior e de ensino técnico não possuem convênio com a CAPES; ou uma rede de computadores decente para facilitar e permitir o trabalho desses esforçados e talentosos acadêmicos. A partir de hoje nós poderemos emprestar artigos que baixamos e lemos. Poderemos enviar por email o artigo, em pdf, para que o leitor(a) leia e após, devolva o mesmo por email. Fica implícito que o pedido está condicionado à não divulgação pública e confecção de cópias, considerando alguns direitos autorais do periódico científico. Os pedidos poderão ser feitos para a Profa. Ita Silva (tesoureira da SBEt): ita.silva@ufv .br

Ratos representam o tempo de forma linear ou logarítimica?

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O artigo publicado agora na Behavioural Processes , de autoria de Linlin Yi, estudou como os ratos previam as ocorrências de reforços positivos a partir da teoria do tempo linear. A Teoria prediz que o tempo subjetivo é uma função linear do tempo físico e o erro padrão aumenta proporcionalmente com a média e a discriminação temporal é feita por uma proporção. Se a representam for logaritimica, o tempo subjetivo será uma função logaritimica do tempo físico, a variabilidade será uma constante em escala log e a representação é feita levando em conta uma diferença. Yi revisa brevemente e recorda que um experimento com ratos publicado em 1981 sugere uma representação linear do tempo para esses roedores. Humanos também teriam uma representação linear. Por sua vez, pombos possuem uma representação log. E os ratos de Yi? Veja o experimento, os resultados e a discussão acessando o artigo: Yi, L (2009) Do rats represent time logarithmically or linearly? Behavioural Processes, 81: 274–279. O a

NOVA CONTA PARA PAGAMENTO DA ANUIDADE DA SBET

A nova conta da SBEt para pagamento da anuidade é: Banco: Caixa Econômica Federal. Conta: 260-8 Operação: 003 Agência: 0584-3 (Universidade Federal de Viçosa)

Sócio pergunta sobre a anuidade e participação em congresso internacional da ABS

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Em 22/04/2009 11:46, Zehev Schwartz Benzaken escreveu: Bom dia, Gostaria de saber se minha anuidade está atrasada ou não favor informar, recomendo que esta sociedade aumente a comunicação com seus membros que no momento é praticamente zero. Também gostaria de perguntar se a sociedade participará da conferência do Animal Behaviour Society em Pirinópolis? Espero que sim Grato Zehev Benzaken Entendendo que essas questões podem ser também de outros sócios, respondemos a todos e ao Dr Zehev em particular: Caro Dr Zehev S. Benzaken Desde que assumimos em fevereiro do corrente ano, instituimos um blog que é atualizado quase diariamente. Esse blog foi divulgado a todos os sócios em duas mensagens em que expunhamos os objetivos: divulgar artigos com inovações, revisões, avanços em etologia, artigos de opinião (assinados), eventos, teses e dissertações defendidas ou a serem defendidas, cursos etc. O endereço do blog é:http://etolo

18th Annual Conference of the International Society for Anthrozoology (ISAZ)

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International Society for Anthrozoology (ISAZ) 18th Annual Conference Oct. 20-23, 2009 Clique acima para acessar o portal.

Teste de temperamento em bubalinos

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Os autores (sócios da SBEt) realizaram um estudo avaliando a equivalência de testes de temperamento em bovinos para bubalinos. O teste de isolamento social e o teste do tronco parecem ser os melhores. Publicado na revista Ciência Rural, de acesso livre. Veja clicando aqui .SACrdua et al., (2009)Temperamento em bubalinos: testes de mensuração. Ciência Rural, 39: 502-508.

Novo método para analisar conteúdo gástrico (alimentar) de lagartos sem sacrificá-los

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O doutorando em Ecologia da UFRGS, Andre Felipe Barreto-Lima, publicou um recente método de sucção do conteúdo gástrico de lagartos, sem sacrificá-los (BARRETO-LIMA, A. F. . Gastric suction as an alternative technique in studies of lizard diets: testes for Enyalius species (Squamata, Leiosauridae). Studies on Neotropical Fauna and Environment , v. 44, p. 23-29, 2009). O método é uma iniciativa que vai preservar dezenas a centenas de animais mortos. Serve como meio indireto para determinar o comportamento alimentar (do quê se alimentam) dos lagartos. Quem sabe possamos fazer isso com outras espécies? Quem se habilita a experimentar? Parabéns André Felipe! Seria bom termos você como sócio da SBET.

"Behaviour accumulation curves", um novo método para estudar repertórios comportamentais

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Qual o tempo ou o esforço que devo fazer para obter o repertório do comportamno de um animal? Muitas vezes passamos tempo de mais (ou de menos) para saber se o repertório de uma espécie que desejamos estudar está completo. Um método descrito nessa semana na "Animal Behaviour", por pesquisadores mexicanos e espanhóis, ajudará bastante sobre essa questão. Os cientistas adaptaram a técnica de estimativa de biodiversidade utilizada na ecologia para a etologia. O método é simples: depois de tabulados os dados apropriadamente, depende da aplicação de um programa estatístico livre (EsmimateS) e da aplicação da fórmula de Clench. A lógica do método é que a partir e um determinado momento, quanto mais esforço se fizer para observar, menor será a obtenção de novos comportamentos. Teoricamente para se obter 100% do repertório deveríamos ter observações infinitas. O método tem uma limitação importante: não é apropriado para se averiguar comportamentos raros. O método permite verificar me

Um hormônio no meio da amizade de cães e seus donos ou donas

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A ocitocina, um neurohormônio principalmente secretado pela neurohipófise, era considerada uma molécula “silenciosa” até 20 anos atrás. Todo mundo sabia que esse hormônio estava envolvido com a ejeção do leite e com as contrações no parto em mamíferos. Quando se começou a observar que a ocitocina estava relacionada ao comportamento, particularmente na atratividade entre animais da mesma espécie, o interesse pela ocitocina aumentou e novas e instigantes descobertas estão sendo feitas desde então. Quando dois animais iniciam uma relação de atração, ou quando humanos relatam que se sentem atraídos fortemente um pelo outro, a ocitocina aumenta. Manifestações de carinho como um abraço, também aumenta a ocitocina em humanos. A ocitocina está envolvida no reconhecimento emocional social e na melhor recuperação em adictos. Possue um papel extremamente benigno em humanos. Não se sabia se a relação entre duas espécies diferentes também poderia ter o envolvimento de ocitocina. Um estudo recém pu

Campos magnéticos de baixa intensidade alteram o comportamento de bovinos e cervos

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Bovinos se deitam e pastam geralmente em um alinhamento no sentido norte-sul, considerando os polos magnéticos da Terra. Pesquisadores tchecos e alemães descobriram que na proximidade de campos elétricos de baixíssima intensidade (como torres de alta tensão), os bovinos e cervos perdem o seu padrão natural de orientação ao deitar e pastar, ou seja, o comportamento fica alterado. Por que? Ainda não há uma explicação clara. Qual a importância disso? destacamos duas: 1. Os campos magnéticos da Terra podem ter influencias ainda desconhecidas no comportamento em bovinos e, quiçá, em outros animais ainda pouco estudados; 2. Outros comportamentos também poderiam ser afetados por esses campos magnéticos antropogênicos ou naturais? Veja a pesquisa completa acessando o PNAS, no site da CAPES: Burda et al. (2009).Extremely low-frequency electromagnetic fields disrupt magnetic alignment of ruminants, PNAS, 106: 5708–5713.

Pererecas fêmeas se sentem atraídas por machos que sabem cantar bem e...possuem um belo e colorido saco vocal

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Todo mundo sabe que as pererecas noturnas se orientam e procuram as vocalizações de machos específicos com um potente canto, certo? Isso porque na escuridão sempre se admitiu que as pistas visuais não seriam importantes para a atração e o acasalamento. Doris Gomez e colaboradores, do Museu Nacional de História Natural da França, publicaram um recente artigo demonstrando que a tonalidade e o brilho do saco vocal dos machos também joga um papel importante na atração das fêmeas. Sob condições noturnas eles parearam duas vocalizações idênticas (por videoplayback) e colocaram imagens de machos com diferentes tonalidades e brilho do saco vocal para as fêmeas escolherem. Elas preferiram os machos com sacos vocais em tons mais brilhantes. Veja o artigo na CAPES: Gomez et al (2009).The role of nocturnal vision in mate choice: females prefer conspicuous males in the European tree frog (Hyla arborea). Proc. R. Soc. B , published online 25 March 2009. Foto de Lars Bergendorf (Hyla a

Campanha “Proteja seu Anjo da Guarda”

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"A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus que é transmitido por mosquitos. Ela possui dois tipos: a febre amarela urbana, erradicada do Brasil por volta da década de 1960, e a febre amarela silvestre. Os vetores (agentes responsáveis pela transmissão) da forma silvestre são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, enquanto a forma urbana pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. A febre amarela silvestre já provocou a morte de algumas pessoas e de muitos bugios em uma extensa área do Rio Grande do Sul desde o final de 2008. No entanto, ao contrário da maioria das pessoas, os bugios são extremamente sensíveis à doença, morrendo em poucos dias após contraí-la. Esses macacos já estão ameaçados de extinção no Estado devido à destruição de seu hábitat natural (as florestas), à caça e ao comércio ilegal de mascotes. Infelizmente, os bugios também estão sendo vítimas da doença e da falta de informação da população. Inúmeros relatos indicam

Feromônios na Behavioural Brain Research está imperdível

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A BBR (N. 200, 2009)em seu último número que acabou de sair traz uma série de artigos maravilhosos sobre feromônios, moléculas que medeiam o comportamento e a fisiologia de animais. Feromônios foram definidos há 50 anos atrás por Karlson e Luscher. A BBR faz um apanhado com o que há de mais avançado na área e algumas revisões. Um dos artigos desafia o "bem" estabelecido fenômeno do "efeito macho" em ovinos e caprinos. Outro artigo desafia a noção de que aves não possuem órgãos olfativos e estruturas neurais sensíveis o suficiente para que poderiam intermediar o comportamento social. Um dos artigos revisa a evolução dos feromônios. Ao todo são 10 artigos imperdíveis para quem estuda comportamento.

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Quanto mais pistas ambientais de predadores, mais ativa será a resposta antipredatória?

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Há um consenso geral de que peixes se utilizam de pistas visuais e químicas para detectar predadores. Essas pistas se somadas e processadas poderiam aumentar a eficiência da resposta. Contudo a resposta pode depender da história de vida (memória) e prioridade de estímulos para a presa alocar atividades como se alimentar em locais onde a presença de predadores ocorreu. Veja esse interessante estudo com salmões, que a resposta a predadores não segue uma linha precisa e graduada: Kim et al (2009). Combined effects of chemical and visual information in eliciting antipredator behaviour in juvenile Atlantic salmon Salmo salar . Journal of Fish Biology, 74: 1280–1290. Disponível no portal da CAPES.

A Revista Ciência Hoje destaca o papel dos blogues de ciências brasileiros

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São vários blogues e a tendência é o crescimento no Brasil. A Revista CH destaca alguns dos principais e mais ativos, que merecem uma visita. O blog da SBEt ainda não entrou nesse ranking porque é novo e ainda devemos crescer bastante em termos de acesso e colaboração dos sócios. A reportagem pode ser lida clicando aqui.